AIDA
A RITMOS E BLUES APRESENTA,
PELOS PRODUTORES DE CARMINA BURANA MONUMENTAL OPERA
AIDA - MONUMENTAL OPERA ON FIREA nova produção da Art Concerts/Franz Abraham, com mais de 300 participantes e figurinos, efeitos cenográficos de última geração, imagens de fogo únicas e inúmeros outros efeitos especiais, prepara-se agora para iniciar a digressão mundial, após a ante-estreia, a 30 de Maio de 2006, em Munique.
16 Dezembro 2006,Pavilhão Atlântico
17 Dezembro 2006, Pavilhão Rosa Mota
AIDA MONUMENTAL OPERA ON FIRE combina elevados padrões artísticos com uma fascinante apresentação em palco, fazendo desta opera um espectáculo de cortar a respiração. Aida, de Giuseppe Verdi, é uma das mais antigas histórias de amor.
CENÁRIOS/PROJECÇÕES PIER‘ALLI (SCALA DI MILANO)DIRECÇÃO JOSEPH ROCHLITZMAESTRO WALTER HAUPTLEMBERG PHILHARMONIC ORCHESTRANATIONAL ACADEMIC CHOIR OF UKRAINE BALLET USTI NAD LABEMSOLISTAS: EUGENIA GARZA, LUDMILA MAGOMEDOVA, ILIA POPOV, IRINA BOSSINI A.O.MAIS DE 300 PARTICIPANTES
Locais de Venda:
Bilheteiras do Pavilhão, Lojas FNAC (Almada, Cascais, Chiado, Colombo, Gaia Shopping, Norte Shopping, St. Catarina, Algarve e Coimbra), Agência ABEP, El Corte Inglés (Lisboa, Gaia), Agência Alvalade, Casa Viola (Colombo, Rua Augusta, Areeiro), ACP (Sede, Amoreiras e CC Colombo),www.pavilhaoatlantico.pt
Mais informações em www.ritmoseblues.pt.
Fonte:Ritmos e Blues newsletter
Paula
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Arte e Entretenimento
Nos dias de hoje, com a globalização, a massificação do consumo e o crescimento exacerbado da indústria do lazer, torna-se cada vez mais difícil distinguir o entretenimento da arte. O ideal consumista converteu a arte num produto de estética populista, fruto da cultura do entretenimento e formatado à lógica do espectáculo.
A lei do rentável foi matando a capacidade de discernimento do indivíduo, tornando-o apenas em consumidor ou consumível .
"Arts and Entertainments” - Os motores de busca na internet teimam em colocá-los sempre no mesmo directório e o facilitismo da estandardização faz com que essa lógica se vá apropriando do imaginário colectivo.
Ambas fazem parte da cultura universal mas com papeis substancialmente diferentes na sua capacidade de intervenção no indivíduo, na sociedade e, consequentemente, na História.
Muitos animais se divertem e entretêm mas apenas um faz arte – o Homem.
O entretenimento (sem as mais valias do convívio, da pedagogia, da ginástica, etc.) está associado apenas ao prazer e a arte vai muito para além disso, é muito mais abrangente e está inevitavelmente vinculada à inteligência, à intuição, ao raciocínio, ao sentimento, à imaginação, à expressão e a tudo o que nos transcende.
Jogar consola com o meu filho é entretenimento. Olharmo-nos nos olhos e sentirmos o amor que nos une, compreendendo e realizando a importância desse amor, é arte.
Um diverte, a outra sensibiliza, emociona, perturba e faz pensar, tocando, modificando, sendo dinâmico e vivo, fazendo evoluir.
Por vezes tocam-se, misturam-se, como o azul e o amarelo que dão verde. Mas não deixam de ser coisas completamente distintas.
Entreter é o espaço entre o que se teve e o que se vai ter, é o tempo em que não se tem nada, em que não se é nada, em que não se existe. Logo é necessário passar esse tempo para outra coisa ter, ser ou existir por nós. Recorre-se então ao passatempo que é uma espécie de encher um copo sem fundo, onde se tem uma sensação de satisfação e a ilusão da acção em si. Passar o Tempo é a coisa mais estúpida que se pode (não) fazer na vida. Simboliza a inutilidade por excelência e é sinónimo de inactividade e improdutividade. É queimar tempo de existência. Não no sentido da meditação e da introspecção mas no sentido da passividade no seu estado mais estupidificante.
Entretenimento é darem-nos algo já feito quando nós não estamos a fazer nada, é darem-nos uma comida já mastigada, ingerida e digerida...
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