"O Teatro foi o primeiro soro que o homem inventou para se proteger da doença da angústia"

quarta-feira, setembro 26, 2007

Charrua e as Estrelas - Teatro Municipal de Almada

Charrua e as Estrelas
de Sean O’Casey
Com encenação de Bernard Sobel


Sem dúvida alguma, A Charrua e as Estrelas é a melhor peça de O’Casey.
É a que melhor assume a luta pela liberdade, e a humaniza através de uma ironia seca, que a coloca ao nível das maiores críticas acerca da guerra e da paz na Literatura, desde o Henrique IV, de Shakespeare, à Mãe Coragem e os Seus Filhos, de Brecht.
Christopher Murray Sean O’Casey (1884-1964) foi uma das figuras mais importantes do renascimento literário irlandês.
Protestante, cresceu num bairro periférico de Dublin e tomou parte em vários movimentos socialistas e nas rebeliões pela independência irlandesa. As suas primeiras peças, A Sombra de um Atirador (1923 ), Juno e o Pavão (1924) e A Charrua e as Estrelas (1926) abordam os aspectos do movimento irlandês pela independência.
Bernard Sobel, uma das figuras mais respeitadas do teatro francês, esteve já presente no Festival de Almada em 2002 (com O Refém, de Paul Claudel) e 2006 (com Dom, Mecenas e Adoradores, de Ostrovski). Fundador do Théâtre de Gennevilliers, (tornado Centro Dramático Nacional em 1983) ali desenvolveu a sua actividade como encenador. Ao longo da sua carreira montou mais de oitenta peças, de autores que vão de Eurípides a Sarah Kane, passando por Marlowe, Molière, Heiner Müller, Kleist, Schiller, Brecht, etc.

A Charrua e as Estrelas estará em cena, de 20 de Setembro a 14 de Outubro. Quarta a Sábado às 21h30 e Domingos às 16h.

Reserve já através do telefone 212739360, para o sector de público.
Fonte: Teatro Municipal de Almada Newsletter
Paula

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