DIVÃ
DIVÃ
“ Uma divertida comédia com direito a alguns nós na garganta. Venha conhecer um mundo onde nenhum homem jamais ousou chegar... A mente feminina
Baseado no livro de Martha Medeiros
DIVÃ conta a história de uma mulher moderna, inteligente, pragmática, divertida, super-feminina. Assim é Mercedes, protagonizada por Lilia Cabral, uma mulher de quarenta anos, casada, dois filhos, com a vida estabilizada que resolve - meio por curiosidade, meio por brincadeira - procurar um analista.
O que era para ser uma atividade inocente, logo se transforma em uma experiência envolvente, emocionada, devastadora.
Além de uma Mercedes discretíssima, estará em cena as facetas que ela reprime - a Mercedes da paixão ridícula, do ciúme, do drama mexicano, da insegurança, da sensualidade, da sexualidade. E que terá por contra ponto sua grande e fiel amiga, Mônica, a actriz Alexandra Richter e Gustavo seu marido, o actor Marcelo Valle. De dentro dessa mente feminina sairão figuras fundamentais de sua vida: o primeiro namorado, a amiga desquitadona, as esposas clichês dos amigos do marido, a namorada patricinha do filho, os homens do singles bar e o marido machão da amiga.”
TEATRO TIVOLI – de 11 a 29 de Janeiro 2006
11 a 29 Janeiro - TEATRO TIVOLI
1ª Plateia : €35.00
2ª Plateia : €30.00
1º Balcão Frente : €25.00
2º Balcão Frente : €17.00
1º Balcão (letras): €25.00
1º Balcão Lateral: €25.00
2º Balcão Lateral: €15.00
Início do Evento: 4ª,6ª Feira-21H30/Sáb 14-21H30/Sáb 21,28-19H00 e 22H00/ Dom 15,22 e 29 às 19H00
Comentário
“ Uma divertida comédia com direito a alguns nós na garganta. Venha conhecer um mundo onde nenhum homem jamais ousou chegar... A mente feminina”
Nada mais eu esperava desta peça...e nem isso a peça me consegiu dar.
O rótulo de “ divertida comédia” encaixa bem no resultado final, face á simplicidade, ligeireza e diria mesmo superficialidade com que o tema ( mente feminina ) é exposto.
E é essa mesma superficialidade que , em meu entender, prejudica o espectáculo.
É um mero conjunto de clichés de todos já conhecidos e não vai mais além. Dos tais “ nós na garganta” prometidos ... nem um vislumbre.
E o tal homem ,eternamente acusado de nada sobre conhecer a mente feminina, esse suspeito que continuará na total ignorância ( ou seria este facto uma das mensagens que se pretendia transmitir? ).
E todas estas falhas nem os cenários, a música e nem mesmo a interpretação conseguiram “ disfarçar”.
Aliás a interpretação é um dos pontos positivos da peça. Positivos, mas não totalmente convicentes.A peça exigia da protagonista um constante “ flutuar” entre diversos “ estados de alma”, diversas “ personagens” - o que convinhamos não está ao alcance de todos e , certamente , não esteve ao alcance de Lilia Cabral.
Marcello Valle, a quem era igualmente exigido que compusesse diversas figuras, optou pela sua caricaturização - coerente aliás com manto de retalhos ( leia-se clichés) que a peça demonstrou ser.
Por último, Alexandra Richter pautou.-se por uma interpretação discreta , sem rasgos de inspiração.
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