"O Teatro foi o primeiro soro que o homem inventou para se proteger da doença da angústia"

sexta-feira, maio 27, 2005

Os meninos da Avó

Os Meninos d'Avó
A ideia é já antiga. Reunir poetas, actores, leitores, ouvintes. Saudosos de outras tertúlias que o tempo consumou e consumiu, os Meninos d'Avó sentem chegada a hora de retomar o hábito de nos desabituarmos da vida em prosa. Eis-nos regressados ao convívio das palavras.
Os Meninos d'Avó, indomáveis patifes da palavra, traficantes de ideias, contrabandistas de sentimentos, reunem-se na Casa d'Avó, em Sintra (junto ao Museu do Brinquedo), todas as primeiras e terceiras quartas-feiras de cada mês (pelas 22h00), para disparar textos e poemas de infames autores conhecidos e ilustres desconhecidos.

As noites são abrilhantadas pelos mundialmente famosos petiscos d'Avó: as Sopas d'Avó e as Sandes d'Avó, a par de outras iguarias, sempre regadas com vinhos e licores das melhores castas.

O objectivo: reunir boémios e inconformados em volta da palavra e assim lutar contra o desaparecimento da Casa d'Avó (ameaçada de extinção ou demolição), último porto de abrigo em Sintra a salvo de magnatas do turismo e outras aves de rapina.

Local
• Estas conspirações poéticas têm lugar Casa d'Avó, Rua Visconde Monserrate, nº 46 (em Sintra, junto ao Museu do Brinquedo).

Informações
• Ligue 96 624 79 34 ou escreva para geral@utopiateatro.com.

Próximas conspirações
• Quarta-feira, 1 de Junho, desta vez a partir das 21h00: lançamento de Se um Viajante numa Espanha de Lorca de António Júnior e de Sempre Tive Um Vinho Muito Ciumento de Fernando Grade.
• Quarta-feira, 15 de Junho, 22h00: o tema é livre.

Dia 1 de Junho, os Meninos d'Avó recebem a visita de Antonio Júnior, que fará a apresentação do sua mais recente obra, Se um Viajante numa Espanha de Lorca.
O livro, editado pela Editora Pé de Página conta com prefácio de Vicente Franz Cecim, estudo crítico de Jorge Telles de Menezes e Rui Lopo e ainda imagens de José Ricardo.
“Uma irreverente geografia de percursos - próprios e alheios - cruzando destinos raros e confidências intensas; livro-roteiro mapeando sentires e saberes que avolumam a experiência das vidas nunca cheias por demasia; testemunho sincero de 'momentos de descobrimento, maturidade e mudanças' num diálogo generoso e aberto com o seu leitor cúmplice.” (Fátima Freitas, escritora)

Também no dia 1 de Junho, Fernando Grade, poeta e pintor, apresenta ao público o seu último livro de poesia, intitulado Sempre Tive Um Vinho Muito Ciumento.
Grade foi membro fundador de "Os Desintegracionistas", em 1964. O seu primeiro livro de poesia, publicado em 1962, chama-se "Sangri". Até hoje foram publicados 24 livros de sua autoria. Foram-lhe atribuídos vários prémios literários. Realiza exposições individuais desde 1965 e realizou uma retrospectiva de "35 anos de Pintura" na Galeria Municipal de Sintra. Está representado, com a sua "Teoria das Multidões", em vários Museus e em numerosas colecções particulares nacionais e estrangeiras.

1 Commentários:

Blogger Unknown disse...

Eventos destes alimentam a alma criativa de um simples mortal preso no quotidiano.Foi poético!! Não percam os próximos encontros "Dos Meninos..."

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