A canção de Lisboa
A CANÇÃO DE LISBOA
Vasco Leitão, considerado um aluno cumpridor, vive da mesada das tias, que vivem em Trás-os-Montes e que nunca vieram a Lisboa. O Vasco prefere os retiros e os arraiais, as cantigas populares e as mulheres bonitas. Alice, uma costureira do bairro dos Castelinhos é a sua preferida, o que não agrada ao pai, o alfaiate Caetano, sabendo-o crivado de dívidas... Sucedem-se os azares de Vasco: No mesmo dia em que é reprovado no exame final de curso, recebe uma carta em que as tias lhe anunciam a sua chegada à capital ... com a cumplicidade e o interesse das suas vizinhas da Costa do Castelo, consegue ludribiar momentaneamente as suas tias, que acabam por descobrir a verdade.
Os diálogos, as músicas e as cenas desta obra fazem parte da memória colectiva portuguesa, transversal a todos os estratos sociais e etários, comum às mais abrangentes idiossincrasias da cultura do nosso povo.
ELENCO:
Manuela Maria, Miguel Dias, Nuno Guerreiro, Joel Branco, Helena Rocha, Liliana, Tiago Diogo, entre outros. Este espectáculo tem ainda a participação de bailarinos, músicos e artistas circenses.
A partir de 27 Setembro 2005 - TEATRO POLITEAMA
Plateia: 30.00?
1ª Tribuna: 30.00?
1ª Balcão: 15.00?
Início do Evento: 3ª a sábado às 21H30 / Sábado e domingo também às 17H00
Comentário:
Uma primeira nota relativamente a este espectáculo: Felipe La Féria sabe como “agarrar” o grande público.
E capta-o desde o primeiro momento , desde que o pano sobe .E fá-lo através dos pequenos detalhes que fazem toda a diferença– como o pequeno eléctrico junto ao rio, os barcos baloiçando no Tejo, o jogo de luzes prendem-nos desde logo.
E começa um grande espectáculo!
Um grande espctáculo, rico em surpresas, repleto de exelentes números musicais e alicerçado em sólidas interpretações – com um elenco encabeçado por Miguel Dias exelente na pele de Vasco Leitão.
As sucesivas supresas – como a réplica da famosa sapataria e da alfaitaria retirada do filme que se ergue do solo, o “fogo de artificio “na noite de Santo António – fazem esquecer que a história da peça é já de todos conhecida e transformam – na numa verdadeira “festa” – na festa dos clássicos do cinema português.
Mas como nem tudo pode ser bom , há algo de negativo a apontar : os números de dança que podiam , em muito ser melhorados – com a excepção para o número que marca o inicio da segunda parte.
Em última análise, “ A canção de Lisboa” é uma homenagem a Lisboa, ao fado , em suma a Portugal.
E se o conceito é simples não deixa de ter os ingredientes certos para encher a sala do Teatro Politeama e fazer “vibrar “ o público.
Paula
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