"O Teatro foi o primeiro soro que o homem inventou para se proteger da doença da angústia"

quinta-feira, abril 06, 2006

Os Meninos d'Avó


Próximas conspirações• Quarta-feira, 5 de Abril, 22h00: Alexandre Vargas lê poemas inéditos nos Meninos da Avó.


Alexandre Vargas é poeta e tradutor. De poesia publicou Morta a sua Fala, Cyborg, Vento de Pedra, Lua Cisterna e Organum além de ter participado em antologias, cadernos, etc. Traduziu os músicos-poetas Peter Hammil e Patti Smith. Sintra ocupa um lugar especial no seu imaginário. Ouçamos o que sobre ele diz Luis Adriano Carlos, o antologiador de "Poesia Digital - 7 Poetas dos Anos Oitenta":


ALEXANDRE VARGAS, marcado pelo universo pós-simbolista e modernista, e sobretudo pelos fantasmas de Antero, Pascoaes, Sá-Carneiro, Álvaro de Campos e José Gomes Ferreira, é essencialmente um poeta visionário que exprime a conflitualidade interna de uma mitologia pessoal dividida entre um passado naturalista e um futuro cibernético. [...] Poeta que traduz o visionarismo da sua epopeia lírica numa discursividade a um tempo meditativa e narrativa, tecnicamente neobarroca, sustentando a retórica da imagem e os seus efeitos oniristas em mecanismos surrealizantes, mas por vezes cedendo perante a construção alegórica, exibe nas suas criações mais recentes uma forte atracção pela temática luciferina e por um experimentalismo formal vazado em enumerações caóticas, neologismos telescópicos, sinestesias e misturas polifónicas que provocam em certos ângulos uma impressão estética muito próxima de um Ângelo de Lima na sua faceta pré-joyciana.


Local:• Restaurante "Regalo da Gula": Quinta da Regaleira, Rua Barbosa do Bocage, nº 5

Fonte: Utopia Teatro Newsletter

Paula

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