"O Teatro foi o primeiro soro que o homem inventou para se proteger da doença da angústia"

quarta-feira, maio 31, 2006

Artistas Unidos - A Mata



A Mata

A Mata de Jesper HalleTradução Pedro Porto Fernandes Com António Simão, Armando Luís, Diogo Prates, Edir Rudy Fernandes, Flávia Araújo, Heloísa Rossana Barreto, Jessica Anne Silva, João Delgado, João Lourenço, Leogizy Gaspar, Maria Cecília Henriques, Pablo Malter, Paulo Pinto, Pedro Carraca, Ricardo Batista, Ricardo Carolo, Sandra Roque, Sandra Cubo, Sara Moura, Sérgio ConceiçãoCenografia Inger Astrid Kobbevik StephensFigurinos Rita Lopes Alves Luz Pedro Domingos Encenação Franzisca AarflotAssistência de Encenação de Andreia Bento e Ricardo Carolo

Uma produção Artistas Unidos / Det Åpne Teater / Chapitô - integrado de Festival de Almada

Estreia no Festival de Almada em 5 de Julho de 2006

A MATA é uma jornada tocante nas memórias reprimidas de um grupo de crianças que cresceram na mesma vizinhança e onde uma delas desaparece. Ao mesmo tempo, a estrutura da peça assemelha-se a um mistério sobre um crime que mantém os espectadores em suspenso até ao fim. O possível abuso e o assassinato de uma rapariga pequena só se revela gradualmente. Este mistério não é totalmente esclarecido. Os espectadores esperam respostas no final, mas o caso não é resolvido, nem o assassino travado. A peça centra-se no bairro, nas crianças que vivem lado a lado. Como reagem aos vários acontecimentos, como sentem uma ameaça, sem, no entanto, a perceberem claramente. E, claro, como estas crianças conseguir lidar (ultrapassar ou reprimir) o facto.
Material para uma peça policial. Trata-se do abuso de uma criança, talvez um assassínio. A floresta pode ter sido o local onde este ocorreu, mas será, de qualquer das formas, o local metafórico da ocultação, da história perversa. Mas aquilo que, num verdadeiro policial, permite solucionar o enigma é escondido no palco, transformando-se em jogo de aventuras com impacto psicoterapêutico.
De facto, muitas das escolhas feitas num processo criativo (pelo menos o meu) são baseadas numa mistura de intuição, sonhos, sensações de pele e amor pelo ofício prático do dramaturgo. O que eu quero dizer e porque o digo de determinada maneira, isso não sei – ou pelo menos não o sei articular – pelo menos até o processo estar quase no fim.
Gosto de pensar que as minhas peças são como imagens. Num nível imediato há algo claro, brilhante, imediatamente reconhecível, talvez até divertido e engraçado, mas se olharmos com mais atenção para um nível mais profundo, o fundo destas imagens é algo bastante negro, talvez até melancólico, ou, como no caso de A Mata, horrível.
Quase sempre uso a minha vida como material bruto. Não só as experiências mais interiores, como as coisas pelas quais passei e como lidei com elas, mas coisas mais exteriores como sítios onde passei, a minha família, amigos, pessoas que conheci. Coisas que foram ditas e feitas. Isto também é verdade para A Mata onde usei as memórias da minha própria infância numa área suburbana nos arredores de Oslo no início dos anos sessenta. Muitas das personagens da peça são vagamente baseadas em amigos ou inimigos meus dessa altura, e toda a atmosfera é como me lembro da minha infância. Embora, que eu saiba, nenhum crime tenha sido cometido contra nenhum de nós. Jesper Halle
A Mata de Jesper Halle é uma história cruel e poética sobre a infância, relacionada em vários aspectos com o universo de David Lynch.Como encenadora, atrai-me que a peça combine humor, um forte sentido de humanidade com uma ambiência negra. Jesper Halle foi primeiro bem sucedido na área da comédia, sketches para televisão e escrita satírica, bem como na escrita para audiências jovens. Enquanto fazia estes trabalhos, começou a explorar realidades mais negras relaciononadas com abusos, doenças mentais e morte. As suas peças mais negras evoluíram no tempo de perturbantes, mas de alguma forma não resolvidas (The Lover inthe Woods), a mágicas (Wild Ducks) até A Mata, que na minha opinião é uma peça perfeita. É a primeira peça que combina totalmente o seu amor, sem comprometimentos, pelo lado mais negro da natureza humana com o seu sentido de humor preciso e caloroso.O universo das crianças é, em muitos aspectos, parecido com o do circo – os jogos brincados pelas crianças encontram paralelo no universo circense. A Mata pode ser montado com sucesso em vários níveis de interpretação – e o circo é com certeza um deles.A minha visão é a de uma performance de conjunto onde os elementos circenses estão integrados nas situações cénicas e na dramaturgia da peça. O elemento retrospectivo da peça, expresso nas vagas memórias dos adultos, irá delicadamente enquadrar a performance através da escolha de diferentes actores para representar as personagens adultas e as personagens criança.Franzisca Aarflot.

Fonte: Artistas unidas Newsletter e http://www.artistasunidos.pt/

Paula

Formação em Teatro

Workshop As Pontes
com Bibi Perestrelo


Introdução
De que forma podemos controlar a inspiração, combater os clichés, tornar o personagem verdadeiro?

Em 1863 nasceu na Rússia um homem chamado Constantin Stanislavsi, que dedicou toda a sua vida à construção de um método que ajudasse os actores e encenadores a combater esta problemática.Este método foi evoluindo e abordado, por encenadores e actores, sob diferentes perspectivas.Bibi Perestrelo trabalhou com diferentes mestres deste método:


- com Sonia Moore – aluna de Stanislavski – estudou um ano em Nova Iorque;

- com Polina Klimovitskaya – que aborda o método segundo Checov – estudou um ano e foi actriz na sua encenação de “As Três Irmãs”, apresentada no CCB;


- com Marcia Haufrecht – o método segundo Lee Strasberg do Actor’s Studio – realizou seis estágios entre 1996 e 2001.

Este workshop resulta dos conhecimentos adquiridos por Bibi Perestrelo com estes e outros professores e da aplicação que deles foi fazendo enquanto actriz e encenadora.Sobre o workshop

O workshop destina-se a maiores de 16 anos.Inscreva-se já! As inscrições são (muito) limitadas!

Início: terça-feira, 6 de Junho, 21h00.


Duração: quinze sessões de cerca de três horas cada, as quais se estendem até final de Julho.


Horário: terças-feiras das 21h00 às 00h00; sábados das 15h00 às 18h00 (o horário será discutido com os participantes de forma a assegurar o calendário mais adequado para todos).


Local: Espaço Tapafuros, Centro Comercial Bela Vista, Mem-Martins (clique aqui para ver um mapa do local)


Inscrição e informações: ligue para 96 624 79 34 ou envie um e-mail para geral@utopiateatro.com com os seus dados pessoais (nome, idade, contacto telefónico, e-mail e um pequeno texto sobre porque deseja realizar este workshop).


Valor: a participação no workshop implica o pagamento de 70€, pagamento esse que deverá realizar-se no primeiro dia do workshop.

Fonte: Utopia Teatro Newsletter

Paula

quarta-feira, maio 24, 2006

PEÇA SOBRE A PENA DE MORTE E OUTRAS QUESTÕES DE DIREITO - GRUPO CÉNICO DE DIREITO


GRUPO CÉNICO DE TEATRO




Apresenta


Doze em Fúria
Baseado em Twelve Angry Men, de Sidney Lumet

SINOPSE"

"....E se a sua vida dependesse de um voto? De doze, para ser mais exacto. O que sentiria se de repente, as suas palavras e as suas afirmações nada valessem perante doze pessoas que apenas querem ter certezas? Ou apenas uma: a da sua culpa.
....Silenciado pelas regras próprias dos tribunais, a sua defesa depende da astúcia, engenho e inteligência do seu advogado.
....Finda a produção da prova, cabe aos doze jurados tomar a decisão, unânime e final. O seu destino está agora nas mãos deles.
....Você sabe que os erros ou omissões em Tribunal pagam-se caro... a si pode custar-lhe a vida.
....Não havendo certezas há lugar à dúvida razoável… e você está livre.
....É este o drama psicológico vivido por muitas pessoas, que têm a infelicidade de cair nas malhas do crime e de aguardar encarcerados o veredicto final de doze americanos típicos.
....Esta peça vem explorar não só as falhas de um sistema judicial essencialmente retórico e pouco técnico, como também a falha humana na apreciação de factos, provas e condutas. Falha, essa, que poderá conduzir à morte de alguém, mesmo que completamente inocente."

TEATRO DA LUZ

Maio:
23, 24, 30, 31

Junho
6, 7, 12, 13

Página INTERNET: https://webmail.netcabo.pt/exchweb/bin/redir.asp?URL=http://www.CENICO.NO.SAPO.PT

Telemóvel: Ana Paula Lopes (Directora) 918827960

EMAIL: cenico@netcabo.pt

Fonte: http://cenico.no.sapo.pt/

Paula